.:* para vc amor *:.



sábado, 28 de abril de 2012


“Eu não preciso de nenhum deles” – Ele estava pensando enquanto caminhava pelas ruas vazias de seu bairro. Desprendido de sentimentos que o pudessem ligar a qualquer pessoa da face da terra. Indo pra qualquer lugar, longe das pessoas que o amam.

...

Ele abriu os olhos, o quarto ainda pouco escuro com poucos feixes de luz entrando pela janela, ainda sonolento não queria acreditar que voltara ao que é seu maior pesadelo, a vida. Já começava a se questionar sobre as razões humanas que o perturbavam desde que se teve consciência do próprio ser, quando ouviu passos do lado de fora da porta...                                                                     Sua mãe, cantarolando uma música qualquer de forma errada, alterando palavras e ritmos, coisa que o deixava um pouco perplexo e pensando: – “É tão simples! É apenas uma música qualquer! Como é possível alguém não conseguir fazer isso direito?” –... Algo simples.

Na maioria das vezes era fácil de entender que tudo o fazia questionar. E na maioria das vezes isso o perturbava de forma extraordinária, que tais questões extrapolavam o limite do imaginável.

Levantou-se, abriu a porta do quarto e ainda ouvindo sua mãe cantarolar uma nova música erradamente, entrou no banheiro e jogou água no rosto, pensando em mais problemas que não são seus, se olhando no espelho e vendo a água escorrer pelo seu rosto inchado de tanto sono e não conseguindo explicar quem refletia no espelho.



nioO

Nenhum comentário:

Postar um comentário